Crítica 'Star Wars: O despertar da força' [SEM SPOILERS]

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Bom, esse talvez vá ser o post mais difícil que já escrevi aqui, pois não sei o que dizer sobre esse filme. Todas as vezes que vou ao cinema, volto o caminho inteiro comentando com meu namorado sobre o filme que assistimos, mas não esse. A volta inteira para a casa foi um silêncio e às vezes soltávamos uns “Não sei o que dizer, nem o que sentir.“ E foi exatamente isso: um mix de emoções!

Evitei o máximo ver críticas do filme antes de assisti-lo para formar a minha própria, e formei, só não sei por em palavras.

‘Star Wars: O despertar da força’ tinha um objetivo difícil, que era adaptar o filme para os novos públicos sem desapontar o público antigo e realmente foi isso que eles fizeram. O filme trouxe de volta sua magia e sua essência e se emocionou a todos. A sensação de ver seus personagens favoritos na tela do cinema ou ver um cara gigante com cara de marrento chorando, gritando e se encolhendo na cadeira com as cenas do filme, cara, não tem preço.

Foi o primeiro filme que assisti que TODOS aplaudiram por um bom tempo (com seus sabres de luz pra cima ♥). Também foi o filme em que eu ri, chorei, achei fofo, e a sensação que mais me abalou foi: APERTO NO CORAÇÃO. Aquele momento em que seu coração se sente esmagado e sua única reação é tampar sua boca que está em um perfeito O. Vocês que iram assistir vão entender.

Alguns críticos deram sua opinião e separei algumas para vocês:



 "Entertainment Weekly": "'O despertar da força' de J.J. Abrams entrega exatamente o que você quer: uma aventura muito divertida envolta em mitologia épica, uma quantidade perfeita de serviço de fã que dispara suas sinapses geeks, e um suspense final na medida que abre o caminho para continuações futuras. De certa forma, Abrams tem feito exatamente o que ele fez com 'Star Trek' em 2009. Ele tomou uma franquia da cultura pop adorada por uma legião de discípulos raivosos, tratou-a com respeito, e fez que ela importasse novamente. Só que os sapatos eram muito maiores para se preencher desta vez. O que, de certa forma, é exatamente sobre o que é 'O despertar da força' - ser digno do legado que veio antes de você." (Chris Nashawaty)


"The Guardian": "'O despertar da força' redespertou meu amor pelo primeiro filme e transformou meu fanboy interior em meu fanboy exterior. Há pouquíssimos filmes que me deixam exausto após sorrir descaradamente por 135 minutos, mas este é um. E quando Han Solo e Chewbacca aparecem, eu tive um sentimento no cinema que eu não tinha desde os 16 anos: não sabia se chorava ou se aplaudia." (Peter Bradshaw)


"Variety": "Revigorar a franquia com uma onda de boas-vindas de energia, calor e emoção após o ciclo mal concebido de prequel [história que se passa antes da original] lançado entre 1999 e 2005, a chegada do diretor e roteirista J.J. Abrams parece ter tido os três filmes originais em mente quando embarcou neste novo empreendimento monumental, estruturado como uma série inteligente, às vezes vacilante, de retornos para uma trilogia que cativou uma audiência global e ajudou a cimentar o paradigma do blockbuster de Hollywood. Ainda assim, a familiaridade reconfortante da abordagem de Abrams tem suas limitações: Maravilhosa como é ao apanhar rapidamente Han Solo, Leia e o resto da gangue, serviço de fã tem prioridade aqui sobre uma delicada e derivativa história que, apesar da presença apelativa de duas novas estrelas, não atiça a imaginação para o novo." (Justin Chang)


"The Hollywood Reporter": "'Star Wars Episódio VII' parece o trabalho de um estudante muito capaz, um que estudou seu tema tão diligentemente e completamente que ele sabe o que fazer e o que evitar, é inteligente o suficiente para ter contratado um dos especialistas no campo, neste caso Kasdan, para trabalhar no projeto, e assegurar que outro dos principais contribuintes para o sucesso da série, John Williams, voltasse novamente após todos esses anos." (Todd McCarthy)


"Vanity Fair": "Deixe-me apenas aliviar a maioria das suas preocupações imediatamente: o novo filme 'Star Wars', o filme mais esperado dos últimos tempos, é bom. Foi-se todo o vale misterioso, suavidade brilhante daqueles melhor esquecidos prequel filmes. O diretor J.J. Abrams e seus roteiristas nos devolveu para o desgrenhado e tátil espírito da amada trilogia original, evitando efeitos digitais superabundantes e debate político chato para uma sensação visceral de aventura e surpresa. Abrams fez algo magistral - ele presta uma graciosa homenagem ao que veio antes (o material bom, de qualquer maneira), ao expandir a mitologia de 'Star Wars' de forma ousada e orgânica. Obrigado Yoda por isso." (Richard Lawson)


"People": "O filme deixa muito espaço para a nova geração continuar o legado, liderada pela Rey de Daisy Ridley. Ela é talentosa, inteligente e destemida, o tipo de pessoa que você quer empunhando um sabre de luz do seu lado." (Alynda Wheat)
Créditos das críticas: G1


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